O último enfoque de didática sobre avaliação foi bastante importante para mim. As reflexões sobre avalição mediadora e classificatória foram muito esclarecedoras. Creio que dificilmente os professores tem coragem de revelar o quanto nos falta conhecimento teórico nessa área. Vivemos sob o impacto de uma avaliação classificatória, ainda..e por mais que se desenvolva uma trabalho com uma visão mais construtivista, a avaliação não consegue inúmeras vezes acompanhar esse caminho. Os sistemas de ensino, cobram avaliações quantitativas como prioridade. Não conheço uma escola, no meu município, em que os professores consigam avaliar somente com instrumentos mediadores, sem aplicação de testes ou provas. Realmente, existe uma força muito grande por parte das secretarias de educação municipais, que de forma sutil, colocam esse tipo de avaliação como importante. E o que vejo, são supervisores, que se consideram abertos, copiando e comparando conteúdos curriculares, inclusive de escolas particulares para não ficarem "atrás" das outras escolas. Quando coloco a possibilidade de projetos de aprendizagem, a partir dos interesses das crianças, logo vem a pergunta: - como farão um vestibular? Vê-se que o entendimento de preparar para vida segue uma linha elitista e portanto, avaliarprioritariamente quantitativamente não é uma atitude incoerente para esses professores. Outros questionam: - O problema é que não adiante ser assim somente aqui nessa escola! Há que se ter muita coragem para romper esse cerco.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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Um comentário:
Oi Zilá!! Realmente o que encontramos, via de regra, é a situação que relatas. É por isso que podemos considerar de grande importância as reflexões acerca da avaliação e a coragem de fazer diferente. Abração!!
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