Em minha opinião, o parecer da CEB 11/2000 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e adultos, do relator Carlos Roberto Jamil Cury é uma fonte extremamente séria de pesquisa, pois cobre de maneira profunda todos os aspectos que constituem a EJA, numa visão p0lítica e social de educação permanente, situando-a como serviço público, dentro da organização estrutural da oferta de ensino no país. O exame acurado do processo histórico educacional em nosso país, gerou o conceito e as funções da EJA, que no meu entender pontuam a tentativa de instalar um processo justo frente a todo o conflito social, com relação aos segmentos excluídos: trabalhadores, negros, índios, mulheres, idosos, encarcerados ePNEEs. Concordo, que no momento atual, a justiça passe por intensa aplicação de recursos econômicos em estruturas educacionais que atendam a esses segmentos, a fim de diminuir a distância de acesso e apropriação de um bem social como a educação por parte deles, com relação às elites dirigentes do país. Não há como haver justiça ao aplicar recursos iguais em segmentos com tamanha defasagem de oportunidades. A proporção ficará simplesmente mantida.
domingo, 6 de setembro de 2009
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Um comentário:
Oi Zilá! Ótimas reflexões! O que consideras que deve ser prioritário na EJA? O que valorizar e/ou enfatizar na educação de adultos? Abração, Sibicca
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