sábado, 9 de maio de 2009

Psico II

Quando assisti o vídeo em que o próprio Piaget se afirmava construtivista, senti um misto de admiração e emoção. Existem pessoas que já nacem geniais... só vão desenhando essa genialidade ao longo de suas vidas. Admiro essa firmeza de crença, a coragem de não aceitar o que os outros lhe impõem. A primeira vez que li Piaget, tinha mais ou menos uns 24 anos. Não entendi nada. Mas minha intuição(ele fala muito bem disso) dizia que esse era um caminho. Hoje começo a compreender o que são os processos de assimilação e acomodação e portanto o que é aprendizagem. Espero que consiga desenvolver essa compreensão, cada vez mais, em minhas ações. Em uma das revistas Nova Escola, há um texto que questiona o discurso vazio. Vários professores emcampam um discurso, o vocabulário utilizado no momento, mas na verdade não o compreendem e talvez até por isso, não acreditam e consideram moda. Não procuram aprofundar a teoria. Tive o desprazer de ouvir, em cursos proporcionados para professores no município de Taquara, uma professora que ministrava o curso sobre alfabetização que Paulo Freire e o construtivismo estavam ultrapassados. Certamente reduziu a epistemologia ao método, confundindo. Indicação de falta de conhecimento sobre o assunto.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Zilá, muito boa a tua reflexão! Certamente a leitura atenta da teoria nos aponta suas potencialidades e limites, além de proporcionar subsídios para reconhecermos esses discursos vazios. Abração, Sibicca