Quando fiz as entrevistas com as crianças negras, não havia lido o texto da professora Marilene Leal Paré. Somente o fiz quando fui elaborar o texto de reflexão sobre a entrevista e o contexto escolar. Confesso que fiquei bastante impressionada com as Essências elaboradas na dissertação da professora. As crianças responderam exatamente dentro das dimensões que compõem as Essências. Pude ver a expressão delas quanto ao sentimento de tristeza quando eram ofendidas em função da cor da pele. Todas falaram que sentiam-se mal, mas não sabiam explicitar, ou não queriam, creio que sentiam vergonha de sentir tristeza. Realmente, o que aprendi nessa interdisciplina é que ainda estamos fazendo muito pouco para mudar essa situação. Como já havia falado no texto de reflexão, embora muitas das crianças, mesmo brancas passem situações de miséria, ainda assim, vejo que as crianças negras apresentam mais marcas de desorganização, de desânimo pela frequencia à escola, possivelmente indicativo de não identificação com a escola que não lhes apresenta conteúdos condizentes com seus interesses. Como diz a professora Marilene, onde está o momento de estudo sobre a África? Continuamos oferecendo somente material sobre a europa.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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Um comentário:
Oi Zilá, muito interessante essas tuas reflexões. Trazes um link entre a atividade realizada e o que a leitura do texto te permitiu pensar sobre ela. Abração, Sibicca
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