Como já coloquei anteriormente, inicío o trabalho com as crianças, sempre focando as identidades individuais até começar a juntar determinadas situações que evidenciem uma identidade de grupo e social. Começo pelos nomes, endereços, visitas às casas, depois mapas da casa, da rua, crescendo para o bairro, cidade e por fim o Rio Grande do Sul. (Também dentro da própria sala de aula). Aí introduzo os pontos cardeiais, e sugiro referências como a casa em relação ao sol, a escola, e outros pontos bem conhecidos no bairro. Quando fiz o exercício de direcionar o braço para o sol para situar o leste, e daí os outros pontos cardeais... acharam que era bobagem, ficavam com vergonha, não levantavam o braço. Uma das características bem marcantes dessa turma "é pedir tema no quadro", qualquer outra forma diferenciada de apresentar uma atividade, como o passeio nas casas é só diversão, passeio e brincadeira. Não estamos aprendendo. Mesmo que eu explique que são maneiras diferentes de aprender, e pergunte se não é melhor assim e eles concordem....já tenho uma fila na porta, no recreio, de outras turmas, dizendo: aí, profe, eu queria estudar contigo! Em um bilhete que recebi de uma menina que não é minha aluna, ela expressou o mesmo, mas o motivo é o seguinte: Teus alunos falam que tu é tão boazinha... passa pouco tema!!!!!Dá vontade de rir, para não chorar.
sábado, 3 de abril de 2010
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