Já havia falado sobre esse tema em um fórum da interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta. Professores sempre têm a difícil tarefa de compreender profundamente seu objeto de trabalho que é o ser humano, seu aluno ou aluna. Alguns professores trabalham com as diferentes idades, crianças, adolescentes e adultos, ao mesmo tempo. Creio que existe uma tendência para se dedicar a esta ou aquela faixa etária com a qual mais se identifica. Porém, os alunos e alunas na vida adulta, devem trazem dentro de suas peculiaridades alguns desafios que não são encontrados nas outras fases. Aqui nos defrontamos com nossos iguais e, por esse motivo, precisamos estar mais atentos do que nunca quanto aos nossos processos internos de egocentrismo ou descentração, pois a luta pelo espaço dentro da sala de aula, aparece de forma mais acirrada, mesmo que sob uma capa de cordialidade ou qualquer outro tipo de mascaramento. Não se pode esquecer que os adultos em questão, trazem da relação cultural com o mundo do tabalho, muita insatisfação pela necessidade de submissão,que se não devidamente observada, respeitada e externada, pode ser transferida para a figura do professor, identificada como autoridade opressora. Penso que as escolas, no horário noturno deveriam ter um espaço de aprendizado na área de Psicologia e Sociedade, onde os alunos encontrassem períodos reservados para a discussão dessas questões, para que o baraço das emoções pudesse dar frutos mais doces. Enquanto os olhos da escola, direção e docentes estiverem fechados para esta situação, ainda se apresentarão muitos problemas durante o desenvolvimento do processo de aprendizagem dentro da sala de aula.
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