Gostei muito de realizar a comparação entre esses dois conceitos de gestão , especialmente no âmbito da escola. Pois ao extrair de nossa própria realidade, como profissionais docentes, os elementos que os compõem pudemos observar o quão distante ainda estamos da democracia em todas as nossas instâncias de vida. Vivemos ainda, extremamente imersos em um estado patrimonialista, dentro do qual a gestão da escola é seu ato social e cultural mais representativo. A forma como acontecem as eleições para diretores, em que procura-se o consenso tempo integral, evita-se o conflito, e se fazem arranjos nas conversas individuais de porta a porta exemplifica muito bem esta situação.Poucas pessoas têm coragem de se lançar para um cargo de direção em meio a esse tipo de articulação. Daí que aquela ou aquele que alcança o cargo inicia com toda a liberdade a implantação de suas idéias, fazendo-as prevalecer de várias maneiras. Por camaradagem, por coersão ou pelas duas alternadamente, mas quase nunca por decisão discutida por um coletivo. Infelizmente, poucos professores têm uma visão dessa ordem; acham normal que seja assim. A camaradagem camufla o estado de opressão. Fica difícil percebê-la, e ainda que não premeditada, ela está presente.
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