Olhando a apresentação de um dos grupos, em Psicologia da Vida Adulta, que tratava da vida amorosa dos velhos, digamos que confirmei uma forma de pensar quanto ao foco de trabalho a ser desenvolvido com esses. Cada vez mais, penso que se deve buscar situações que os levem a refazer seus conceitos de vida, de moral, e sobre o uso da razão. Me parece que os velhos são olhados somente através da ótica das emoções e do corpo, em decorrência das transormações pelas quais passa. Todo o trabalho, tende a ocupar o corpo, a expandir o campo emocional, como se as pessoas nessa etapa de vida, não pensassem mais, não fossem capazes de emitir opiniões e externar idéias que podem trazer benefícios a uma mudança até de paradigmas, talvez. Por exemplo: Se na juventude, a maioria das pessoas sofre preconceitos quanto a exercer-se sexualmente e amorosamente, na vida adulta, passam a desempenhar um papel contrário, passam a oprimir a nova geração que lhe sucede, para depois voltar a reivindicar liberdade. Creio que o trabalho deveria ser orientado para que haja um rompimento com esse ciclo negativo. Aproveitar o momento para que os velhos, possam reavaliar suas experiências de vida, tentando construir conceitos que poderiam ser um novo norte para a juventude, libertando-a dos chavões, e das culpas pelo desejo, talvez aí, essa juventude pudesse também reconstruir seus valores porém numa perspectiva menos ansiosa, menos voraz, exercendo seu direito ao amor e ao sexo, com mais responsabilidade pelo seu par. Acredito que essa seria uma grande contribuição da velhice.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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