quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Velhice
Durante o trabalho em grupo, realizado na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, cujo título foi Velhice: resgatando a auto-estima, consegui realizar várias elaborações interessantes. Primeiramente, que os comportamentos na velhice, estão diretamente ligados às histórias de vida de cada pessoa; na realidade eu já pensava um pouco por essa linha, mas me pareceu que confirmei essa tese, pois todos os trabalhos, enfocavam mais evidentemente, ou menos, ou até como um pequeno aspecto, essa afirmação. Segundo, e por conseqüência, deve ser promovido um amplo debate dentro da sociedade, com vistas à superação da visão de que a velhice é uma segunda infância. Embora muitos velhos acirrem suas opiniões e posturas com relação às situações ou temas conjunturais que acabam por caracterizar uma espécie de teimosia frente a outras pessoas, o velho apresenta uma grande diferença da criança, possui imensa bagagem cultural, e um descentramento muito maior do que a criança em seus anos iniciais. A chamada teimosia, ocorre como tentativa de recuperar um tempo em que talvez teve que manter uma atitude de muita submissão para poder continuar sobrevivendo. Geralmente, na área profissional, ou ligada ao mundo do trabalho. Terceiro, também se faz necessário o estímulo, desde a família até os profissionais que lidam com essa etapa da vida, no sentido de participação produtiva intelectual, seja realizando cursos, voltando à faculdade, ou qualquer outro grau e ensino,ou aidna atuando em grupos de debate e reivindicação como associações de aposentados, sindicatos, comitês eleitorais para que possa quem sabe, reparar essa fragilidade instalada por conta de submissão da razão, propiciando que passe a ser testemunho de luta pela vida para os que caminham para a velhice.
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